<30 de nov. de 2006

Engrossar mamadeira...




Como as diferenças podem ser difíceis, né?
Acabei de chegar da escolinha da Paola. Foi uma reunião pedagógica, com os pais.

A Paola tem contato com dois períodos. Bom num total de 10 crianças apenas ela e mais uma mamam. Pasmem. Falamos de amamentação, logo surgiu uma outra mãe advogada, dizendo que ela teve problemas reais de amamentação, não tinha uma gota de leite. Fui obrigada a responder que minha amamentação foi difícil também. Mas eu não tinha nenhum problema de saúde. Sou uma pesoa absolutamente saudável e podia amamentar, afinal os peitos foram feitos para isso.

Mas nem isso é dolorido para mim. Determinado momento os pais começaram a discutir os problemas de sono das crianças. Bom nana nenê solto né. Ai começaram as receitas de como engrossar a mamadeira com Mucylon.

Após sessão mamadeira veio a HORA DA VACINA. É impressionante como as pessoas enchem a boca para falar das vacinas e dos preços delas. Percebi que a vacina é uma questão de status.

Até que uma pobre mãe resolveu falar que a filha dorme com ela, a mesma que ainda mama. O mundo caiu. Mal sabem eles dos benefícios de dormirem juntos.

Mas ainda não contente a cordenadora pedagógica que é a dona da escola falou dos resfriados. Bom doenças é que não faltam. Ela comentou que a Paola um dia teve uma febre de 40 ° e que ela me ligou e eu fui busca-la imediatamente. E que em menos de 24 horas a Paola estava curada.Comentou que eu não autorizei remédio nenhum. Eu expliquei que a Paola foi tratada com homeopatia.

Os pais ficaram horrorizados pq eu não fiz exame para saber o que era. Gente era só uma febre, tanto que ela veio e foi. EU disse que não queríamos que a Paola ficasse refém da Alopatia. E acrditamos muito tanta na amamentação prolongada quanto na homeopatia. Não deixei por menos e disse que achava que os paulistanos eram muito hipocondriácos.

Resumindo é muito difícil lidar com tantas cesáreas, Nans, mamadeiras e nanas nenes. Senti claramente a dificuldade tão comentada pela minha querida Analy. Eu sei que escolhi a escola pela Roseli.

A Roseli é a dona da escola. Ela é uma fofa. Pedagoga da USP, tem uma linha bem clara. Respeita o desenvolvimento das crianças deixando que as mesmas escolham as turmas ( ou seja elas interagem com crianças de várias idades), a hora delas escolherem seus momentos de desenvolvimento e acredita muito na brincadeira como meio de desenvolvimento. . Ela também prioriza que as crianças trabalhem juntas, as de 05 com os pequenos de 1 ano e bebes (muitos pais torceram o nariz)

A alimentação é o ponto forte da escolhinha da Paola. Não são aceitos doces, bolachas e iorgurtes. Ela é a favor da inclusão social na escola e deixou isso muito claro. Outro ponto são os funcionários que estão com ela há doze anos.

Resumindo a escola é perfeita sem os pais
kkkk

Pensei muito sobre a Waldorf. Mas é uma conversa para um outro dia!!

puft vou cair de sono
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O dia D














Bom hj é dia das eleições da OAB...caros colegas...não esqueçam!!!
Mesmo que estejam desanimados como eu

<28 de nov. de 2006

Documentário ...

O Sol - caminhando contra o vento


30.09.2005
ODEON ENSOLARADO EM DIA CHUVOSO

Por Marcelo Salles - salles@fazendomedia.com

"As iniciativas mais interessantes estão nos pequenos espaços" (Eduardo Galeano)
O Rio de Janeiro pós-64 estava sob tortura. As liberdades civis foram aos poucos sendo cerceadas. A mídia comercial, sob censura, ia além e tratava de ser mais realista que o rei, criminalizando a resistência civil organizada. Os terroristas de ontem são os baderneiros de hoje para a lógica dominante. Prisões, seqüestros, julgamentos arbitrários. O povo fardado contra o povo sem farda. O povo jogado contra ele mesmo pela ditadura política orientada pela CIA e operada pela direita, a mesma que hoje se aninha no Congresso Nacional.
Foi nesse ambiente que nasceu O Sol, referência para o jornalismo alternativo (uns dizem até que foi o primeiro e único jornal alternativo diário). Idealizado pelo poeta Reynaldo Jardim e tendo como editora-chefe a jornalista Ana Arruda Callado, O Sol marcou época. Tanto pela criatividade de sua diagramação, feita por Reynaldo de modo que as matérias coubessem sempre num quarto de página para facilitar a leitura em ônibus e bondes, quanto pela linha editorial, calcada na irreverência e visão crítica da realidade, da qual jamais se distanciou até ser impedido de ir às bancas, em janeiro de 1968. A própria Ana Arruda, trinta e sete anos depois, dá a dimensão: "Quando as agências internacionais diziam que Che Guevara poderia estar morto, saímos com a manchete 'Che pode estar vivo'".
O documentário "O Sol, caminhando contra o vento" foi exibido no Maracanã dos cineastas, o Odeon BR, na quarta-feira dia 28. É verdade que o Espaço Unibanco já havia exibido o filme dois dias antes, mas o Odeon é sempre um espetáculo à parte. E a ocasião era solene: em meio ao público que lotou a sala estavam presentes a própria Ana Arruda Callado, editora-chefe do jornal, Reynaldo Jardim, idealizador do projeto, Tetê Moraes e Martha Alencar, realizadoras do documentário, além de Ziraldo, que também deixou seus depoimentos - e cartuns - gravados em O Sol.
O documentário centra a força nos depoimentos de ilustres leitores e colaboradores do jornal, tais como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Zuenir Ventura, Carlos Lessa, Gilberto Braga, Vladimir Palmeira e José Dirceu. Este, a propósito, não se pôde ouvir em função das vaias que surgiram junto com sua imagem, seguidas de palmas em defesa do ex-ministro e um grito anônimo: "bando de manipulados pela mídia". Seja José Dirceu merecedor de palmas ou vaias, o fato é que figuras como o ditador Castelo Branco e Pedro Malan não despertaram qualquer reação da platéia.
Outros personagens ganham uma dimensão um pouco exagerada, como foi o caso do Ravengard do jornalismo, que nada tem a ver com os ideais por que lutaram os protagonistas do Sol ou nem sequer simpatiza com a esquerda atual, qualquer que seja ela. Mas isso não compromete os noventa minutos que passaram realmente voando, sendo que muitas seqüências foram aplaudidas, como as imagens e fotos da passeata dos cem mil ao som de "Pra não dizer que não falei de flores", de Geraldo Vandré.
Após a exibição do documentário, a tenda cultural montada em frente ao Odeon abrigou um debate com Ziraldo, Ana Arruda, Reynaldo Jardim, Tetê Moraes e Martha Medeiros. No final, o que marcou mesmo foi a intervenção de um jovem que, em tom professoral, sentenciou: "Vocês estão de parabéns por terem lutado tanto contra a ditadura. Graças a vocês temos hoje uma imprensa livre!". As respostas vieram meio sem graça, contornando a colocação do rapaz. Até que Ana Arruda pegou o microfone e, fazendo uso do inalienável direito à sinceridade, disse: "Imprensa livre onde cara-pálida? Hoje a imprensa é controlada pelo governo ou pelo mercado, o que para mim está longe de significar liberdade". O que ficou de muito bom tamanho para uma quarta-feira fria e escura.



Fiquei louca de vontade de ver...se alguém souber onde esta passando ou se esta disponível para alugar... me avisem

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<24 de nov. de 2006

É preciso não esquecer nada



É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta
nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer
de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

O que é preciso é esquecer
o nosso rosto,
o nosso nome,
o som da nossa voz,
o ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer
é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.

O que é preciso é ser
como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
(1962)

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<23 de nov. de 2006

O último por-do-sol

Lenine - O último por-do-sol (Acústico MTV)

A minha vida é muito musical

Tenho uma necessidade insana de ouvir Lenine estes dias. Dentre as minha preferidas do acustico, está "por-do-sol".

De alguma maneira ela entra na minha alma e melhora muito meu dia.

Depois de um dia para lá de "stress absurdo" ... resolvi ouvi-la e assisti-la pela ultima vez HOJE.

E como neste mundo tudo se deve COMPARTILHAR ... divido com vcs!!!!

BOA NOITE... e que SEXTA-FEIRA seja ILUMINADA para todos


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<22 de nov. de 2006

TEMATICA DA MATRICE

"Amamentar duas bebês sem complemento artificial. Duas bebês que crescem e engordam a olhos vistos. Que se desenvolvem maravilhosamente, são espertas, precoces, inteligentes. E felizes, muito felizes. Basta ouvir as lindas gargalhadas que vira e mexe inundam a casa de vida e me enchem o coração de ternura."'
depoimento de Renata Penna mãe das gêmeas Ana Luz e Estrela..

Eu sentia que a amamentação era uma parte importante da comunicação com meu filho, tão importante que mesmo ele tendo 2,5 anos, ela não podia ser interrompida. Eu queria permitir que ela evoluísse e se modificasse no seu tempo... que o desmame aconteçesse no seu tempo. Foi assim que me vi grávida e planejando amamentar dois. Hoje, estou amamentando dois novamente. Minha filha de 3,5 anos e um recém-nascido. Os desafios são parecidos mas as certezas são maiores. É possível amamentar dois de idades diferentes e mesmo que não seja possível prever o que teria acontecido se eu tivesse desmamado o maior, eu sei que ao vê-los mamando lado a lado eles sentem-se irmãos, próximos e semelhantes." depoimento de Analy que amamentou dois durante 2,5 anos e hoje amamenta dois novamente

Sim, estamos falando de como amamentar dois. Seja porque são gêmeos ou filhos em idades diferentes que mamam. E como é amamentar dois? Com certeza essa experiência é única e prazerosa. Vamos falar mais sobre isso?

É com muito prazer que a Matrice convida a todos para sua última reunião temática do ano. Nesta reunião contaremos com a presença especialíssima da Renata Penna, mãe das gêmeas Ana Luz e Estrela

A reunião será dia 25 de novembro, às 14:30
LOCAL: Praça São Crispin, 151 Lapa
Qualquer dúvida podem e devem ligar para: 11 9622 3737
ESPERAMOS TODOS LÁ
Você pode colaborar com a Matrice comprando nossas camisetas e bodys que estão com uma coleção nova.

M A T R I C E
Ação de apoio à amamentação
reuniões todas as sextas feiras
das 14:30 às 16:30
fone: 11 96223737
MSN: fcassab@hotmail.com

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<21 de nov. de 2006

Mulheres protestam

..... em aeroportos americanos a favor da amamentação

WASHINGTON - Centenas de mães que amamentam protestaram nesta terça-feira em aeroportos dos Estados Unidos contra a decisão de uma aeromoça de tirar uma mulher de um avião, incomodada porque estava alimentando a filha no peito.As mães e outros manifestantes se reuniram em frente aos escritórios da companhia Delta Airlines em 33 aeroportos para expressar seu mal-estar com o incidente e para chamar a atenção da população para a importância do aleitamento, afirmaram os organizadores do protesto."Há mulheres caminhando pelas ruas deste país mais decotadas que qualquer mãe que amamente", disse à AFP Ashley Clark, que participava da manifestação no aeroporto internacional JFK de Nova York."Não há problema quando (o seio) quase está saltando e, no entanto, as mulheres que estão fazendo algo completamente natural, alimentando seus filhos, são afetadas", acrescentou.O incidente que deu origem ao protesto ocorreu em 13 de outubro passado e envolveu Emily Gillette, mãe de 27 anos que estava alimentando a filha de 22 meses em um vôo da Freedom Airlines, cuja decolagem atrasou três horas.Uma aeromoça da companhia, uma linha regional da Delta, pediu a Gillette que se cobrisse com uma manta, pedindo em seguida a ela que deixasse o avião quando se negou a fazê-lo. Gillette estava em um assento junto à janela, no fundo do avião e do lado do marido, enquanto alimentava a filha.A Freedom Airlines se desculpou publicamente pelo incidente e acrescentou que a aeromoça que pediu para que a mulher descesse do avião havia sido punida.
MINHA OPINIÃO
Bom o quanto é ridiculo? Nem preciso falar!!!
A minha filha tem idade da filha dela e mama muito.
Agora reparem na invesão de valor, não é? Aqui no Brasil aceitamos as mulheres com corpos nus em carnavais, em programa de auditório, em banca de revista, mas não aceitamos a função do seio que é ALIMENTAR os filhos!!!!
PRECONCEITOS
Participo de muitas listas de discussão e justo hoje tinha um relato de uma mãe. Este relato dizia que em linhas gerais que: estava em uma festa de aniversário e a filha pediu para mamar. Bom ela escolheuum cantinho bem discreto para amamentar. Quando ela viu tinha um pai secando o peito dela. Não é ridiculo?
A OMS recomenda que os bebes sejam amamentados exclusivamente até os 6 meses e com complemento até os dois anos ou MAIS.
Difícil né?
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<16 de nov. de 2006

Anistia por Amelinha Teles

ANISTIA UM SONHO VIVIDO


Depoimento de Maria Amélia de Almeida Teles
Amelinha Teles

Na década de 70, quando começamos a discutir a anistia, eu já era, de certa forma comprometida com essa bandeira.
Desde que saí da prisão (12/10/1973), pensava que a única forma de tirar todos (as) os(as) presos(as) daquela situação era través de um trabalho político como parte da Anistia. Não que eu fosse uma pessoa iluminada, mas a organização política da qual eu fazia parte, apontava em todos os documentos sobre conjuntura nacional, três bandeiras de luta: fim dos atos de exceção, anistia e constituinte livre e soberana. Só que a idéia da anistia que eu tinha era bem outra… Ela viria com a derrubada da ditadura. Coisa aliás que nós nunca assistimos no Brasil. A coisa aqui se deu de maneira lenta e gradual. E sempre mais lenta do que gradual!
Na minha vida o político e o pessoal sempre se misturaram. Eu nunca tive uma atuação inteiramente política ou inteiramente pessoal. O hibridismo fez parte da minha vida. E cada amigo, amiga, que perdi, ou que ganhei nesta luta política, fazem parte da minha família. Aliás, a mistura era tão grande que até mesmo os policiais se confundiam.
Em 1975, eu retomei a minha condição de familiar de preso político. Meu companheiro, César Augusto Teles, fora condenado e estava cumprindo pena no Presídio Romão Gomes, Barro Branco, São Paulo .
Eu atuava junto com mulheres militantes, ex-presas políticas ou não, que falavam em feminismo, sexualidade, igualdade de direitos, assuntos que fizeram e fazem parte do meu trabalho político.
Trabalhava e tinha colegas que me davam muita esperança, torciam por nossa causa. Nossa diretora era alemã e judia. Era uma refugiada do nazismo. Era totalmente solidária à nossa causa. Quando eu estava para ser admitida no trabalho, um agente do DOPS foi até lá e disse para ela que não me contratasse, que eu era envolvida com subversão. Ela indagou se eu estava sendo procurada pela polícia. Ele disse que não: "ela está aguardando julgamento na Auditoria Militar". Aí, a diretora respondeu: "Então, enquanto ela aguarda o julgamento, ela deverá trabalhar, não? Vou contratá-la…".
Eu trabalhava muito. Tinha meus dois filhos, meu sobrinho e minha irmã, além do marido preso. Todos dependiam do meu salário. Minha irmã trabalhava como atendente de enfermagem à noite e ganhava um pouco mais que um salário mínimo. Às vezes morávamos juntas, às vezes, separadas. Mas sempre nos encontrávamos para falar dos nosso afetos e desafetos, dos prazeres e das mágoas, das nossas amizades, do nosso trabalho e das coisas da ditadura, que fazia tanto mal a tanta gente…
Nunca faltaram apoio e solidariedade de amigos e amigas como a Rioko, a Betinha, a Erica, a Jô, o Zé Pereira, a Elza, a Marli e tantos outros(as). Como eles nos ajudavam? Deixavam roupas, livros e cadernos para a escola dos meninos, sacola com verduras, legumes e frutas. Eles passavam lá em casa. Não achavam ninguém, deixavam a sacola cheia na porta.
No final do dia, às vezes passava no escritório da Rosinha (minha querida advogada, Dra. Rosa Cardoso) para saber das notícias do meu processo e ela me entregava um envelope cheio de dinheiro que ela dizia que uma pessoas anônima havia deixado para mim. Ela não podia revelar o nome: era segredo profissional. Nunca fiquei sabendo quem foi a pessoa ou as pessoas que me deram dinheiro. A Rosinha pedia encarecidamente que eu aceitasse, porque a pessoa tinha dado de coração.
Nunca enfrentei a solidão. Sempre me apareceu alguém para me dizer: "Coragem! Não desanime…Um dia tudo isso será história, vamos dar a volta por cima…"
Eu trabalhava tanto que tinha dia que, ao voltar à noite, pensava assim: "eu podia desmaiar neste ônibus e ter alguém para me levar no colo até em casa e me colocar na cama…" Mas, em seguida, meu pensamento era interrompido: "se tiver algum cara da repressão por aqui e se aproveitar do meu desmaio para me prender, me torturar e me separar dos meus filhos?". Eu começava a ter medo.
Chegava em casa e encontrava meus filhos sonolentos, me esperando para me dar um beijo e irem para a cama. Era sempre uma alegria. Eu os via crescendo, contando o que tinham feito na escola e me sentia feliz.
No meio disso tudo, às vezes eu me perguntava: "a anistia é mesmo uma bandeira vitoriosa de luta ou é apenas um sonho, uma maneira da gente alimentar nossa alma?"
Em 1964,quando tinha 19 anos de idade, fui indiciada em Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para apurar supostas "atividades subversivas no meio estudantil secundarista de Belo Horizonte/MG". No relatório do encarregado do IPM - Tenente-Coronel Grossi - datado de 05/06/1964, eu que era professora do Grupo Escolar da Mannesmann, era tida como perigosa por ser freqüentadora de reuniões e conferências de pessoas e grupos comunistas na sede de um jornal em Belo Horizonte. Segundo o relatório, eu teria cometido "crime de natureza militar definido nos artigos 9º e 10º da Lei nº 1.802/53 (antiga Lei de Segurança Nacional) e artigo 258 do Código Penal Militar".
Meu pai, Jofre de Almeida, era ferroviário e se encontrava preso desde os primeiros dias de abril e, até aquele momento, "desaparecido". Só fomos tomar conhecimento do seu paradeiro nos idos do mês de agosto/64.
Já naquela época meu companheiro, que também tinha 19 anos, e minha irmã, com 17 anos, encontravam-se também indiciados por motivos semelhantes.
Naqueles anos de 64, eu gostava de passear pela Serra do Curral que hoje se encontra destruída por causa do excelente minério, uma puríssima hematita.
A vida continuou e a luta também. Só que na clandestinidade: mudando sempre de bairro, de cidade, porque a perseguição não parava. Até que um dia (28/12/72) caí presa pelo DOI-CODI do II Exército (Operação Bandeirantes). Caí presa juntamente com minha família, marido, filhos e minha irmã grávida e um amigo dirigente comunista que foi torturado até a morte (Carlos Nicolau Danielli). Desta vez meu pai se encontrava foragido. Mais uma vez fui indiciada, julgada e condenada.
Fiz parte da Comissão de Familiares de Presos Políticos (1975, 76, 77). Em 1964 eu fizera parte da Comissão dos Familiares dos Presos Políticos da Penitenciária de Neves (MG).
Quando clandestina, trabalhava na imprensa do Partido. Na legalidade, fui trabalhar em dois jornais: Movimento e Brasil Mulher.
Na luta pela Anistia tive uma atuação polivalente. Discutia com os presos políticos, onde havia um setor significativo que era contrário a esta bandeira. Não aceitavam a Anistia mesmo sendo qualificada como ampla, geral e irrestrita. Eles achavam que a anistia era pedir perdão e eles não aceitavam a idéia. Afinal eles não tinham cometido crimes. Era o Estado que havia cometido crime contra o povo brasileiro.
Eu argumentava que a anistia significava um passo fundamental para a democracia. Assim poderíamos conquistar liberdades políticas, etc. Mas minha conversa não entusiasmava muito esses presos. Minhas idéias eram muito conciliadoras.
No trabalho com as mulheres, muitas vezes aparecia o medo de defender a anistia por causa da repressão. Outras vezes, aparecia um certo desprezo. Afinal a bandeira da Anistia era geral e não específica. No bairro de periferia onde morávamos, a Anistia significava defender bandidos.
Os mais entusiastas eram mesmo os estudantes e alguns advogados. Os primeiros viam nesta bandeira uma possibilidade de retomar, nas ruas, o movimento estudantil, que estava bastante acuado. Houve momentos em que os estudantes tomaram a iniciativa de fazer a defesa da Anistia na USP e os familiares de presos políticos foram desautorizados pelos próprios presos políticos de se manifestarem de maneira favorável à essa bandeira.
Talvez os anos de 1975 a 1977 tenham sido os mais difíceis para convencer aqueles que deveriam ser os mais beneficiados com a conquista da Anistia.
Os policiais procuravam nos intimidar onde estivéssemos, seja na OAB, na Igreja ou na Universidade. Eu cheguei a ouvir um desses policiais comentando com um colega sobre nossa participação na luta pela Anistia: "se elas quiseram falar de feminismo, vá lá...Mas libertar terrorista isto não vai dar mesmo"(se não e engano, esses policiais se encontravam num Congresso de Advogados na OAB/SP, em novembro de 1975).
Para mim e para minha família, a anistia significou a alegria de poder ficarmos juntos com aqueles que sobreviveram; o direito de manifestar nossa saudade, o direito de termos sentimentos, de chorar nossas perdas e de reencontrar pessoas queridas
Os momentos mais significativos foram muitos!
Alguns foram tristes como o de reencontrar companheiros e companheiras em situação de muita pobreza, distantes da vida política, sem saber o que tinha acontecido em nosso país, pois faziam muitos anos que se encontravam clandestinos. Era como se eles fosses nossos antepassados.
A localização, a exumação e o traslado dos ossos de Carlos Nicolau Danielli, que havia sido preso, torturado e assassinado na OBAN, de cujo assassinato fomos testemunhas e de quem éramos amigos. Felizmente depois desse ato de sepultamento pude dormir tranqüila. O que não acontecia antes, tinha um sono agitado e muitas vezes eu tinha pesadelos onde ele aparecia todo ensangüentado como eu o vi quando estava sendo torturado na OBAN.
A triste certeza de que nunca mais veria. alguns companheiros e algumas companheiras.
A tristeza de ver que minha irmã nunca foi anistiada por ter sido guerrilheira do Araguaia. É como se tivessem roubado uma parte da vida dela.
A alegria de ter sido anistiada juntamente com o meu companheiro e meu pai. Meu nome saiu nos jornais no dia 30/08/1979.
A anistia possibilitou a renovação dos quadros políticos.
A grandeza da participação das mulheres que recuperaram a história.
*Amelinha Telles, professora, ex-presa política, integrante da União de Mulheres de SP. Atualmente é assessora da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Vereadores de São Paulo.


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<15 de nov. de 2006

Sonhos realizaveis ou não


A Renatinha me passou a batata quente de listar meus principais sonhos. Quais são meus sonhos?

Ah tenho muitos, assim como vc Re me perco neles e eles se perdem em mim.

Mas eu tenho um sonho muito amplo e muito vivo em mim. Este sonho é que eu tenha sempre alegria em viver e a partir destes meus sonhos vão se desenrolando. E é por isso que muitos deles se fundem ou desaparecem , vou me despir de alhum deles:

- PASSAR EM UM CONCURSO. Alias em um bom cncurso. Eu tenho ele em mente bem descrito em mim, alias sempre tive, mas nunca verbalizo para ninguém. È proposital mesmo.

- TER UMA CASA COM A CARA DA GENTE- Parece que não sou a única, não é meninas. Moramos em um ap nosso, mas queria viver em uma casa. Esta casa tem jeitinho. Eu quero de uma maneira bem real. Com janelas grandes e toda varandada. Não preciso morar, mas para passar uns dias e me aposentar por lá. Quero nesta casa muitos cachorros, muitas flores, muitas redes, muitos amigos. Ah e uma cozinha bem legal

- AJUDAR A FAZER UM MUNDO MELHOR- Não adianta só reclamar, é preciso fazer algo por vc. O meu jeito em fazer um mundo atual melhoror, atualmente, é trabalhar um pouco pela Parto do Principio e MATRICE.

- QUE TODO BEBE TENHA O DIREITO DE MAMAR UM POUCO MAIS!!! -ok é igual ao da Simone e é pela MAtrice, mas é um desejo meu bem íntimo.

- QUE MINHA FILHA SEJA MUITO FELIZ - Não preciso explicar né?
- QUE EU SAIBA EDUCAR OU MELHOR QUE EU SAIBA ENSINAR MEUS FILHOS A OPTAREM CERTO NA VIDA

- TER MAIS UM FILHO - As vezez acho que sim, ás vezes acho que não. Assunto não definido ainda em minha vida. Mas quem me conhece sabe que não sou a mais entusiasmada em ter filhos. Né? Com certeza com um nascimento bem mais humanizado

- EM VIAJAR MUITO - como uma boa galinha com todos a minha volta

- ENVELHECER TÂO FELIZ QUANTO A MINHA JUVENTUDE - adoraria ser uma velhinha zen. DE bem com a vida

- EM SEMPRE ESTAR AO LADO DE QUEM AMO- kkk lógico né?

- CONTINUAR UMA ETERNA APAIXONADA POR MUSICA, POR LITERATURA E PELA VIDA

ai sonho muito ainda tenho uns 20...uns mais outros menos intimos, mas sempre sonhos

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<13 de nov. de 2006

Um pouco de Saramago



Poema à boca fechada
José Saramago
Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.
Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.
Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
(In OS POEMAS POSSÍVEIS,
Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª edição)
Imagem:
"Muitos significados, poucas palvras, muito a pensar.....
Conhecimento, supresa, alegria frustração...
esperança, espera e ...
" ...poderia ter sido e não foi..."

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<11 de nov. de 2006

O AI-5 e seus efeitos culturais


Muito do nosso dia à dia tem um reflexo direito com a ditadura militar!!!!

Esse período é dolorido e muito sangrento.

O AI-5 foi o mais sangrento de todos os atos institucionais.

Mas o que é o AI-5?

"O Ato Institucional Número Cinco foi decretado pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968 como resposta a um episódio menor (o discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo às jovens brasileiras que não namorassem oficiais do Exército) mas que vinha no correr de um rio de ambições, ações, posições e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Golpe Militar de 1964, o Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior consequência foi o fechamento por quase um ano do Congresso Nacional.
Representou o ápice da radicalização do Regime Militar de 1964 e inaugurou o período do regime onde as liberdades individuais foram mais restringidas e desrespeitadas no Brasil. É o movimento final de "legalização" da arbitrariedade que pavimentou uma escalada de torturas e assassinatos contra opositores reais e imaginários ao regime."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Para quem, como eu gosta desta parte da história tem um livro que li e releio, sempre que podia,
Chama "1968 o ano que nunca acabou"

É MARAVILHOSO

Achei esse video no Youtube e resolvi dividir com vcs!!!

Brasil - Ditadura: O AI-5 e seus efeitos culturais


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<9 de nov. de 2006

Pela primeira vez no Brasil ....

... acusado de tortura no governo militar é julgado

NOTICIA
Militar vai responder por crimes da Ditadura Coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra é acusado pela família Teles, que teve duas crianças torturadas

Pela primeira vez no Brasil, um militar de alta patente será colocado no banco dos réus por crimes de tortura cometidos durante a ditadura militar. O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que atuou no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo, será julgado na quarta-feira (8), a partir das 14h.

O coronel vai responder a uma ação declaratória movida por Maria Amélia de Almeida Teles, integrante da Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos, que foi presa e torturada com a família em São Paulo. De acordo com Amélia, a família não quer indenização do Estado ou prisão para o coronel. "É uma ação de efeito político, que vai trazer reconhecimento de que um coronel do Exército, na época major, era torturador", explica Amélia. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o juiz aceitou a ação porque ela não é limitada pela Lei da Anistia. O ação será julgada em um juizado cível, que trata da responsabilidade sobre atos e direito sobre bens. Na interpretação do tribunal, a Lei da Anistia impede apenas que ela seja julgada em um juizado criminal, que apura responsabilidade sobre crimes. O julgamento é inédito no Brasil, de acordo com entidades de defesa dos direitos humanos e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos. "Não tenho conhecimento de outro caso. O crime de tortura é imprescritível, pode ser alegado a qualquer momento e a qualquer tempo", diz o advogado Lúcio França, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB e do grupo Tortura Nunca Mais. No julgamento, vários ex-presos políticos prestarão depoimento. "A intenção maior é o esclarecimento do que ocorreu naquela época”, afirma Amélia. Segundo França, o caso pode abrir jurisprudência, ou seja, se tornar referência para processos semelhantes. "Isso vai dar margem para que outras pessoas que foram torturadas denunciem militares", disse França.Maria Amélia quer provar definitivamente que ela, o marido César, a tia Criméia Almeida e os filhos Janaína e Edson foram torturados em uma unidade do Doi-Codi onde o comandante era o coronel Ustra, também conhecido como "Tibiriçá". Na época, os filhos tinham tinham 5 e 4 anos. Na época, Amélia era integrante do Partido Comunista e atuava na imprensa alternativa. Ela permaneceu dez meses presa, o marido cinco anos e os filhos passaram alguns dias com ela no DOI-Codi até serem entregues para familiares em Minas Gerais. Ela conta que no período sofreu todos os tipos de violência comuns no período: cadeira do dragão, pau-de-arara, palmatória e afogamento.CoronelUstra é um dos fundadores do Terrorismo Nunca Mais, ONG criada em 1998. O grupo é uma espécie de "oposição" ao grupo Tortura Nunca Mais e, em seu site, apresenta uma defesa das políticas adotadas durante o período militar. O coronel reservado lançou neste ano o livro "A Verdade Sufocada". Segundo a resenha oficial, o autor "procura desfazer mitos, farsas e mentiras divulgadas para manipular a opinião pública" a respeito da ditadura.AberturaPara o advogado Lúcio França, o julgamento é um passo importante na responsabilização dos militares envolvidos nos casos de tortura. Segundo ele, o número de possíveis reús chega a centenas. Ele destaca que em outros países da América Latina já ocorrem punições e o Brasil é um dos mais atrasados.

Fonte
MEU PONTO DE VISTA
Bom quem me conhece sabe o quanto esse periodo da história da América Latina me revolta. Acho que tudo que esta envolvido com esse período me chama atenção!!!
Mas sempre me indignei com nós brasileiros, por aceitarmos pagar as indenizações para as pessoas torturadas.
Sempre achei que estas indenizações trariam uma impunidade e comprariam o silêncio de muitos. Por isso sempre fui fãzoca das Mães da Praça de Maio. Elas tb nunca aceitaram.
Indenizar é legal, é, mas só indenizar NÃO!!!
Precisamos TAMBÈM cassar os culpados.
Poxa, saber que pessoas deste "nipe" estão circulando por ai impunimente. E o pior é que eles sabem que nós sabemos, mas pelas indenizações e pela lei da Anistia...ok, esta tudo bem.
Quando vi esta noticia percebi uma luz no fim do tunel.
Muitos torturados ou seus parentes querem apagar da memória o que passaram, mas e nós precismos apurar o que aconteceu!!!
Foi lindo ver o Chile cassar seus fantasmas, mas nós precisamos cassar os nossos
Rezo, oro, emano pensamentos positivos, e mais do que tudo, acredito que o DIREITO fará JUSTIÇA. Para que nunca mais, ou pelo menos nos próximos 100 anos, pessoas não precisem ser torturadas ou ainda morrer, só pq pensam diferente!!!
Trarei mais noticia, ah trarei!!!
Me ajudem a não cair no esquecimento
BOA SEXTA FEIRA
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<8 de nov. de 2006

E nós é que não somos sérios


Por Adam Tanner

SAN FRANCISCO (Reuters) - O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, venceu, com maioria esmagadora, a reeleição na terça-feira, depois de ter decidido se distanciar do presidente George W. Bush e de adotar uma posição moderada.
"Que noite fantástica; eu adoro sequências", disse Schwarzenegger em Beverly Hills. "Mas esta, sem dúvida, é minha sequência favorita", acrescentou o ex-astro de Hollywood, que foi eleito há três anos.
Com mais de dois terços dos votos contabilizados, ele tinha mais de 18 pontos de vantagem em relação ao adversário, o democrata Phil Angelides.
O protagonista do filme "O Exterminador do Futuro", 59, passou a abraçar uma série de iniciativas bipartidárias no Estado, incluindo uma lei para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Schwarzenegger também procurou se afastar de Bush, evitando-o durante recentes visitas à Califórnia e lançando críticas contra a Casa Branca em questões como aquecimento global.
"Schwarzenegger foi bem-sucedido ao adotar uma agenda mais moderada que afeta a vida das pessoas de uma maneira positiva", disse à Reuters o ex-governador Gray Davis, a quem Schwarzenegger sucedeu há três anos. "Os republicanos em Washington não se sintonizaram com essa agenda e estão pagando o preço por isso nesta noite (de terça-feira)."
A abordagem moderada funcionou em um Estado onde 42 por cento dos 15,8 milhões de eleitores registrados são democratas, ante 34 por cento de republicanos. Também funcionou em casa. O ator nascido na Áustria é casado com a democrata Maria Shriver, sobrinha do ex-presidente democrata John F. Kennedy.

E ai comento? Acho que nem merece! Voltemos aos livros...que ganho bem mais, e posse é bem mais interessante!!!

Noticia:

UOL

imagem www.forbesbookclub.com

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<6 de nov. de 2006

Senado quer controlar acesso a internet no Brasil



Será votado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na próxima quarta-feira, um projeto de lei que obriga todos os usuários que interagem na internet, com bate-papos, blogs, flogs, e-mails, baixando músicas ou vídeos, compartilhando informações, entre outros, a se identificarem.
Isso significa que, se aprovada, a lei obrigará os provedores a verificar a identificação correta dos usuários. Para isso seria necessário analisar cópias dos documentos desses internautas, a fim de confirmar os dados cadastrais.
Os bancos defendem esse projeto, que inibiria a ação de quadrilhas que utilizam a internet para atos ilícitos. Porém, em nome da privacidade dos usuários, ONGs, provedores e advogados são contra essa medida.
Segundo informações do site Adnews, o acesso sem identificação resultaria numa pena de reclusão de dois a quatro anos, tanto para o usuário quanto para o provedor.
Fonte: IG
Enviada por Maria Gabriela Bridge06/11/2006 - 14:06

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<2 de nov. de 2006

Five Top Top

A Renatinha me colocou nesta brincadeira....revirei, revirei e achei alguns segredinhos



1- Fofoca de celebridades

No final da noite, quando estou morta ... sabe aqueles momentos que o ''Tico"' não se entede mais com o "Teco"? Então nada mais relaxante que ler bobagens dos outros. E sabemos o quanto é futil esse mundo! Desanuvio e vou nanar. É melhor que novela!



2 - PT


Bom.. quem me conhece sabe que sou petista. Mesmo sempre votei no PT. Para mim partido político é como time de futebol, religião e escola de samba. Temos que ter posições e escolhas definidas. Já me ofereceram em trabalhar advogando para um parlamentar de outro partido, mas não ia conseguir. Faço as coisas por ideal, não adianta, se não acredito, não rola.
Então não vou negar que doeu ver "meu"partido envolvido em escandalos, tudo aquilo que nós tanto combatemos.
Mas como diria o Alexandre Moreira, é muita ingenuidade achar que isso nunca aconteceu, mesmo que no PT

3- ALKIMIN



Por todas as razões expostas acima pensei mesmo em votar no Geraldo (gostaram do MKT, que tentou popularizar o ser?), mas logo cai na real e lembrei de alguns absurdos por ele realizados, alguns exemplos? como:
METRO NA CHACARA KLABIN : Para quem não é de São Paulo ou para quem não consegiu visualizar! O metro deveria chegar no Ipiranga, bom ele poderia passar tanto pela Lins de Vasconcelos que é uma grande via e que passa muitos onibus ou passar pela Klabin. Bom o fato é que o Geraldo, resolveu passar pela Klabin. Afinal o bairro é de classe média e as empregadas e as madames (as excentricas que andam de mêtro) chegam mais rápido de mêtro. Sem falar da valorização dos imóveis da região. E a Lins de Vasconcelos é uma via de pessoas com menos renda!
PEDÁGIO- Espanta vcs em saber que uma pessoa que vai até Ribeirão Preto gasta mais de pedágio do que de gasolina? E não adianta falar em melhoras de estrada, pq , a Bandeirantes já foi melhor!

4 - BREGAS


No auge dos meus 15 anos ouvi musicas românticas e no meu auge dos 26 eu ouvi pagode. Fui até a show. Mas passou e não verifiquei se possuo nenhuma sequela.

5- APARELHO DE CDS


Meninas eu não consigo ter um aparelho de CDs que funcione no carro. Isto é um caso sério para uma pessoa que viciada em musica como eu. No meu carro anteior compramos com disqueteira, mas ela quebrou. Ai mandamos arrumar e o rádio quebrou. Vendemos o carro, compramos um mais novo e este é mais fresco. O rádio é ligado no Computador de bordo. Fui na concessionária e se trocar não vai sioncronizar o rabela da parafuseta. Bom tenho um radio, de série que não toca CD. Alguma sugestão?

6 - COXINHAS

Eu tenho um mini segredo! Eu amo as coxinhas, veja bem, de galinha da minha sogra. São deliciosas. Foi o único desejo que eu tive grávida e não foi realizado, a Paola tem cara de coxinha?

Bom tenho que repassar? Ai vão: Elo Barreto, Carla S e Flavoli

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