<11 de nov. de 2006

O AI-5 e seus efeitos culturais


Muito do nosso dia à dia tem um reflexo direito com a ditadura militar!!!!

Esse período é dolorido e muito sangrento.

O AI-5 foi o mais sangrento de todos os atos institucionais.

Mas o que é o AI-5?

"O Ato Institucional Número Cinco foi decretado pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968 como resposta a um episódio menor (o discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo às jovens brasileiras que não namorassem oficiais do Exército) mas que vinha no correr de um rio de ambições, ações, posições e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Golpe Militar de 1964, o Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior consequência foi o fechamento por quase um ano do Congresso Nacional.
Representou o ápice da radicalização do Regime Militar de 1964 e inaugurou o período do regime onde as liberdades individuais foram mais restringidas e desrespeitadas no Brasil. É o movimento final de "legalização" da arbitrariedade que pavimentou uma escalada de torturas e assassinatos contra opositores reais e imaginários ao regime."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Para quem, como eu gosta desta parte da história tem um livro que li e releio, sempre que podia,
Chama "1968 o ano que nunca acabou"

É MARAVILHOSO

Achei esse video no Youtube e resolvi dividir com vcs!!!

Brasil - Ditadura: O AI-5 e seus efeitos culturais


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3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Fá estou muito orgulhosa do seu blogger,minha filha!Li e revivi cada momento a cada linha e chorei pelos líderes mortos e suas famílias!Lembrei-me do medo que assolava às portas das faculdades,
e nossos pais que contavam os minutos até chegarmos, preocupados com nossa segurança, com medo dos militares que batiam primeiro e perguntavam depois...Lembrei-me da USP... da casa dos estudantes e de seus livros empilhados do lado de fora porque eram considerados subversivos e "tinham que ser queimados" e meu pai que nos ajudou a recolher alguns furtivamente...leituras de Marx, que vieram a me auxiliar e muito anos mais tarde...A descobrir a paixão por vários filósofos... Gostaria que cada brasileiro nunca se esquecesse desse episódio da nossa história, e que através dela tenha ânimo para continuar lutando pelos nossos irmãos brasileiros excluídos de seus direitos mais básicos como moradia,saúde,educação, e dignidade conseguida por meio de seu sustento com emprego e não "bolsasfamília ou" duas professoras em sala de aula..."qdo na realidade sabemos que se educação fosse de qualidade não haveria necessidade de duas e sim teríamos menor n° de alunos em sala de aula, professores capacitados e com salários dignos,uma educação/saúde preventiva, não teríamos mais esgoto a céu aberto,onde nossas crianças se contaminam porq não estão calçadas...Enfim esse país precisa que seus cidadãos voltem a ter esperança e líderes que amem seu país e seu povo! Amo você Brasil e continuo trabalhando na periferia e lutando pelos excludentes que são como eu brasileiros...

1:02 AM  
Anonymous Anônimo said...

Oi Fá,

Continuo lendo a lista das casadas_... embora ainda não tenha "energia" pra voltar a escrever lá. Hoje li seu comentário e vim aqui. Venho com certa frequencia.

Eu vivi o AI5, tinha 20 anos em 1968. Não permiti que o tempo passasse por mim, passei com ele por todos os acontecimentos. Ouvir a música de Geraldo Vandré mas faz "viajar", voltar aquele tempo. O percurso de todos esses anos foi produtivo pra mim. Minha vida atual é um somatório de todos os acontecimentos. O livro que vc cita '1968 O ANO QUE NÃO TERMINOU' eu li tão logo foi lançado; dei uma busca na estante e vi a data que eu o li, 1988. Ano do seu lançamento.

Tenho 58 anos recem completados, poucos sabem a minha idade. Meu médico me disse que não devo declará-la para evitar alguns pre-conceitos de alguns em relação a pessoas desta idade, pois ele diz que tenho mente e comportamento de pessoa jovial que está sempre atualizada e q não carrega nenhum ranço do passado, tenha sido ele bom ou não.

Não sei se devo acreditar nisso, mas, confesso que, não declarando a minha idade, sempre ganho 10 anos, hahahahaah, sempre me dão no máximo 48/50 anos.

Eu gosto disso, gosto de saber que vivi desde os primórdios da Ditadura Militar até os desencontros políticos atuais. Na ditadura eu lia os livros "proibidos" dos defensores do proletariado. Me auto declarava Anarquista. Acho que ainda sou. Preferia q não houvesse governo (Se hay gobierno, soy contra... heheh)


Agora vou te acompanhar mais aqui, gosto do seu pensamento. Embora a nossa diferença de idade seja grande eu não a sinto. Há pessoas da minha idade completamente vazias com as quais não consigo estabelecer nenhuma troca de informação. Não que eu queira ser jovem, eu estou dentro da minha idade, o que eu tento ser é uma pessoa conectada com a atualidade, com o momento em que estou vivendo.

Não sou saudosista. Mas sei da importância do passado para compreender o presente.

beijos

catha

10:23 AM  
Blogger thais said...

Nossa, eu me lembro do quanto eu sempre odiei aula de História. hahaha... Aí, quando chegou na parte da ditadura, com tios contando o que eles viveram nessa época, com as histórias das avós e tal, tive que me interessar, né.

Ai ai...
Ter vivido essa época, lutado contra, pra mim, foi a coisa mais romântica da história do Brasil, pra mim. haha

beijo

7:55 AM  

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