Pela net
Bom, quem quer sempre caça. Estas foram as que me chamaram mais atenção
É a mesma pessoa? Sim é.
Essa imagem me deixou impressionada. Achei muito forte .
A notícia saiu na aqui
Assembléia de SP amplia licença para gestante
A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou ontem um projeto de lei que amplia de 120 para 180 dias a licença-maternidade das servidoras do Estado, de acordo com a Folha de S.Paulo. O projeto, do deputado Edson Giriboni (PV), defende o aleitamento materno de seis meses. Agora, vai à sanção do governador José Serra. (terra noticias)
Violência contra a mulher é assunto "invisível"
30/05/2008 - Fonte: Vermelho.org.br
Violência contra a mulher é assunto "invisível" Existe um descompasso entre a prática dos serviços públicos e os direitos humanos das mulheres. Esse desencontro é responsável pela permanência da violência contra a mulher. A constatação foi feita pela professora e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Lia Zanota, na audiência que a Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados realizou nesta quinta-feira (28) para discutir os "Impactos da Violência Doméstica na Saúde da Mulher. Peça publicitária mostra silêncio que cerca o assunto Suicídio, alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e cefaléia (dores de cabeça) são algumas das doenças listadas resultante da violência doméstica contra as mulheres. Para a deputada Cida Diogo (PT-RJ), que sugeriu a realização do evento nesta semana devido à comemoração, na quarta-feira (28), do Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e do Dia de Luta pela Redução da Mortalidade Materna, é preciso tirar o assunto da invisibilidade. Zanota elogiou a política do Ministério da Saúde de atenção à mulher, que, segundo ela, avançou muito nesse governo (Lula), mas enfatizou a necessidade de vontade política dos operadores de saúde para colocar em prática um atendimento voltado para o combate à violência doméstica contra a mulher. Ela disse que nos hospitais públicos, nos pronto-socorros e nos postos de saúde, a violência não se torna visível, "porque a violência doméstica envergonha o que sofre e o que cuida, gerando situação constrangedora". A deputada Cida Diogo disse que a pouca assistência ao debate sobre o assunto comprova que a vergonha alcança também os que discutem o assunto. Sem motivação "Não há motivação na prática institucional do combate à violência contra a mulher", queixou-se Zanota, acrescentando que com isso "não há notificação e nem atendimento específico". Ela apresentou o resultado de uma pesquisa realizada com 330 mulheres, em Botucatu (SP), que mostra que as mais atingidas pela violência doméstica são jovens entre 15 a 24 anos e que são atingidas pelos familiares e, em casos de agressões mais severas, pelos companheiros e ex-companheiros. Em 55% dos casos, as violências são repetitivas, crônicas e severas e, em 11% dos casos são agressões sexuais. O resultado da pesquisa não aparece nos prontuários médicos. Segundo Zanota, isso significa que nem a notificação compulsória reverteu a situação de invisbilidade dos casos de violência doméstica. Aumento de custos Para a deputada Cida Diogo, a violência doméstica contra a mulher tem um viés cultural que torna o assunto rotineiro e não recebe a atenção necessária. Segundo ela, a compreensão da saúde da mulher não pode se restringir ao atendimento ginecológico. O assunto abrange aspectos da saúde pública, segurança pública e direitos humanos. Para ela, a violência doméstica, além de constituir um ato de violência contra a mulher, fere um direito fundamental, que é o direito à vida. A parlamentar informa que pesquisas do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre o impacto da violência doméstica e sexual na saúde demonstram aumento de custos para o sistema. Também participaram do debate a representante da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Elisabeth Saar e do Ministério da Saúde, Lena Peres, que destacaram as políticas públicas que estão sendo implementadas nessa área. De Brasília Márcia Xavier
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