Olhos Castanhos
Saudades
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
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Marcadores: Florbela Espanca, poemas
4 Comments:
Eu adoro Florbela Espanca.
Fabíola, lembrei de você ao ler essa matéria: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/071105/saude/eua_gb_sa__de_pesquisa
Beijo
Lindo poema...saudade é um daqueles sentimentos cujas descrições são infinitas!
uuufa, consegui comentar.
sei lá, meu computador tá de birra com seu blog. ha ha h a não abre a janelinha de comentários por nada!
espero que tenha passado.
beijo
eita, que ultimamente andamos sempre falando das mesmas coisas!!!
e o nosso boteco no meio da semana, rola quando?
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