<6 de nov. de 2007

Olhos Castanhos


Saudades

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim
!

Florbela Espanca


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4 Comments:

Blogger Edna Federico said...

Eu adoro Florbela Espanca.
Fabíola, lembrei de você ao ler essa matéria: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/071105/saude/eua_gb_sa__de_pesquisa
Beijo

1:31 PM  
Blogger Renato said...

Lindo poema...saudade é um daqueles sentimentos cujas descrições são infinitas!

2:29 PM  
Anonymous Anônimo said...

uuufa, consegui comentar.

sei lá, meu computador tá de birra com seu blog. ha ha h a não abre a janelinha de comentários por nada!
espero que tenha passado.

beijo

12:26 PM  
Blogger renata penna said...

eita, que ultimamente andamos sempre falando das mesmas coisas!!!
e o nosso boteco no meio da semana, rola quando?

11:19 AM  

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